terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Amor e a Loucura

O Amor e a Loucura



Tempos atrás,viviam duas crianças, um menino e uma menina, que tinham entre quatro e cinco anos de idade. O menino chamava-se Amor e a menina, Loucura.

O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva. Já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva. Entretanto, apesar de todas as diferenças, as crianças cresciam juntas, inseparáveis: brincando, brigando...

Houve um dia, porém, em que o Amor não estava muito bem, e acabou cedendo às provocações da Loucura, com a qual teve uma discussão muito feia. Ela não deixava nada barato; estava furiosa como nunca com o Amor, e começou a agredi-lo, não só verbalmente, como de costume. A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.

O Amor, sem saber o que fazer, chorando, foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite, o que havia ocorrido. Esta então implorou a Zeus que ajudasse seu filho e que castigasse Loucura.

Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota para uma séria conversa. Ao ser interrogada, a menina respondeu como se estivesse com a razão, que o Amor havia lhe aborrecido e que foi merecido tudo o que aconteceu.

Embora soubesse que não fora justa com seu amigo, a menina que nunca soube se desculpar concluiu dizendo que a culpa havia sido do Amor, e que não estava nem um pouco arrependida.

Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança, disse que nada poderia fazer para devolver a visão ao Amor, mas ordenou que Loucura estaria condenada a guiá-lo por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor em cada passo que este desse.

E até hoje eles caminham juntos. Onde quer que o amor esteja, com ele estará Loucura, quase que fundidos numa só essência, tão unidos que por vezes não se consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura.

É também por isso que se costuma dizer que o Amor é cego. Não é verdade, pois o Amor tem os olhos da loucura...



ANDRÉIA CAETANO - PIUMHI-MG

A Inteligência sem Amor

inteligência sem amor, te faz perverso
A justiça sem amor, te faz implacável
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita
O êxito sem amor, te faz arrogante
A riqueza sem amor, te faz avaro
A docilidade sem amor te faz servil
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso
A beleza sem amor, te faz ridículo
A autoridade sem amor, te faz tirano
O trabalho sem amor, te faz escravo
A simplicidade sem amor, te deprecia
A oração sem amor, te faz introvertido
A lei sem amor, te escraviza
A política sem amor, te deixa egoísta
A fé sem amor te deixa fanático
A cruz sem amor se converte em tortura
A vida sem amor...não tem sentido


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